Mães relatam dificuldades na amamentação e a importância do leite materno

O leite materno é fundamental nos primeiros dias de vida de um bebê, pois é com ele onde se forma o processo de desenvolvimento saudável na vida de uma criança.
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LORRANY LARISSA LACERDA SILVA
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Em um estudo levantado pelo site minha vida, cerca de 1800 mães foram convidadas a participar de uma pesquisa feita pela empresa MindMiners, especialista em pesquisa digital, onde conseguiram analisar que as principais dificuldades enfrentadas pelas mães na hora da amamentação variam entre dor, vazamento do leite e o empedramento do leite. A maioria dessas mães tinham o desejo de amamentar seus filhos, mesmo sentindo falta de informações sobre o aleitamento materno. Somente 12% dessas mulheres relataram não ter enfrentado dificuldades na hora da amamentação. Confira, a seguir, o ranking da pesquisa:

O aleitamento materno é o primeiro alimento da vida de um bebê, é através dele que o corpo se desenvolve e é fortalecido, para que fique protegido de doenças devido à falta da amamentação nos primeiros dias de vida. O leite humano contém diversas proteínas, gorduras, vitaminas, açúcares e água, que a criança precisa para seu desenvolvimento, além do aumento da produção e fortificação dos anticorpos e glóbulos brancos que previnem doenças e infecções.

Os médicos recomendam que nos primeiros meses de vida do recém-nascido é fundamental receber da mãe o leite materno, sendo que nesse período não é necessário nenhum complemento, pois o leite já possui todos os nutrientes necessários para a criança.

Veja lista a seguir de alguns desses nutrientes que compõem o leite materno:

Sódio
Potássio
Cálcio
Fósforo
Vitaminas
Ferro
Água
Crédito: Bruna Carvalho/ Mailde

A médica Ana Escobar, formada pela FMUSP, relata que o leite materno possui todos os nutrientes de que a criança precisa e na quantidade certa, ajudando os ossos a crescer, o cérebro, músculos e todo o sistema orgânico se desenvolver, fazendo assim o corpo ficar menos exposto às infecções.

Dra. Ana Escobar/ médica formada pela FMUSP

No estado de Goiás, o HMI (Hospital Materno Infantil), possui mais de 21 anos de tradição e excelência no atendimento às mães, no que se refere ao tratamento e cuidados com recém-nascidos, estimulando o aleitamento materno. A unidade é sempre abastecida por mães e detém um banco de leite, abastecido com doações feitas pelas mães no próprio local ou em suas próprias casas.

Entretanto, para fazer essa coleta, o banco de aleitamento depende da ajuda do Corpo de Bombeiros (CBM), onde precisa ceder um veículo para a coleta e transporte do leite à unidade, onde o mesmo tenha os devidos cuidados de armazenagem e fique longe da contaminação. Sendo assim, outras mães que não tiveram a chance de gerar seu próprio leite, podem amamentar seus bebês, que terão uma vida mais saudável.

Com a chegada do bebê, muitas mães ficam ansiosas e com um ar emotivo, ficando ansiosa para lhe dar o primeiro leitinho, a vida do bebê está aguçada e o emocional da mãe bem apurado, ansiosa para saber como será o rostinho do seu neném, ficam imaginando como será esse momento.

Vale lembrar que muitas dessas mamães não recebem orientação básica necessária sobre amamentação após o parto, e acabam enfrentando uma serie de dificuldades nos primeiros dias ou até mesmo acabam desistindo de amamentar. Entretanto, muitas dessas mulheres não geram seu próprio leite por causa do empedramento ou simplesmente não sabem como fazer para que a criança encaixe a boca na aréola do peito, onde o mesmo consiga puxar o leite e se alimentar tranquilamente.

Eu não tive leite e lá, ainda no hospital, fui orientada pela pediatra e o meu obstetra que o leite iria descer após cinco dias. Até eu receber alta do hospital a Malu mamava somente o colostro que saia bem pouco, não senti dor nesses primeiros dias, eu tinha insegurança se estava conseguindo sustentar a Malu ou não, mas meu obstetra me disse que era normal devido a cesária pois ela dificulta um pouco a descida do leite. Após alguns dias depois de ir embora para casa, ainda não saía leite e assim permaneceu durante 15 dias.

Na consulta de rotina do bebê, a médica verificou se eu estava fazendo a pega correta, pois a Malu estava fissurando meu peito procurando leite, com isso meu peito abriu feridas e buracos. Devido ao leite não descer, então fui orientada a continuar deixando no peito e complementar com fórmula na mamadeira duas vezes ao dia.

Foto: Debora Dalilla

Sttefani Nibordenski, enfermeira especialista em aleitamento materno, comenta sobre dicas de posições que ajudam e facilitam a pega na hora de amamentar, como, nunca deixar o bebê de barriga para cima, e sim de frente com a mãe, barriga com barriga.

Sttefani/ Enfermeira Especialista em Aleitamento Materno

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