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Com o avanço da Inteligência Artificial (IA), a vida das pessoas tem sido beneficiada, devido às inúmeras facilidades que a tecnologia oferece. Tradução de idiomas, navegação inteligente, assistentes virtuais e diagnósticos médicos são apenas alguns desses benefícios. No entanto, o que muita gente não sabe é que, para além das facilidades ofertadas, a IA traz muitos outros perigos.
Hackers podem manipular algoritmos de IA com dados falsos, prejudicando a tomada de decisões empresariais e permitindo transferências de recursos para criminosos. Além disso, podem usar robôs para imitar pessoas conhecidas em e-mails, mensagens e, até mesmo, em ligações, facilitando ataques. Ferramentas de aprendizado de máquina podem quebrar códigos de verificação de identidade, enquanto soluções de IA testam automaticamente senhas em sites, enganando navegadores para acessar e controlar contas de usuários.
Mas afinal, o que é a IA generativa? Frederico Coelho, fundador da FAC Tecnologia, explica o que é a tecnologia, como funciona e suas capacidades de resolver problemas quanto às ameaças que ela representa.
“IA é a capacidade das máquinas de pensarem como seres humanos: aprender, perceber e decidir quais caminhos seguir diante de determinadas situações. Ela tenta aprender com exemplos”, disse.
Coelho ainda estabelece diferenças entre um software tradicional e a IA: o primeiro, é pré-programado e tem a inteligência do programador; já o segundo modelo, não é totalmente pré-programado e consegue resolver, adaptar ou gerar saídas através de entradas desconhecidas.
Tanta tecnologia com tantas possibilidades, abre espaço também a um cibercrime cada vez mais organizado. De acordo com o Fórum Econômico Mundial 2023, caso o cibercrime fosse um país, esta seria a terceira maior economia do mundo, com um PIB de US$ 10 trilhões ao ano. “Ataques cibernéticos impulsionados por IA são considerados uma das principais ameaças para 2024”, disse Coelho evidenciando a crescente utilização da tecnologia pelos golpistas. O exponencial aumento de ataques cibernéticos tem impulsionado a demanda por profissionais de cibersegurança. Apenas no Brasil, são estimados cerca de 140 mil, conforme o International Data Corporation (IDC).
Mas como mitigar ataques cibernéticos?
Em resposta a isso, Denise Rasmussen, da SIDKRON Tecnologia, abordou estratégias para lidar com ataques cibernéticos, destacando a importância de acionar profissionais capacitados imediatamente para conter o ataque, mapear danos, investigar rastros e elaborar um plano pós-ataque. Para ela, é necessário que as empresas invistam em ferramentas de proteção de dados.