Tempo de leitura: 2 min
imagem disponibilizada no site da Câmara Municipal de Santa Rosa de Lima/SC https://www.camarasantarosadelima.sc.gov.br/imprensa/noticias/Noticias/1/2022/436

No dia 29 de julho de 2022, a UFG começou a desenvolver o LAMP (loop mediated isothermal amplification), o teste que detecta a presença do DNA do monkeypox virus na amostra do paciente. Seus desenvolvedores foram a coordenadora da pesquisa do Instituto de Química da UFG, Gabriela Rodrigues, com a contribuição do aluno de doutorado Paulo Felipe Neves Estrela e da pós-doutorada Kézia Gomes de Oliveira, ambos especializados em Química.

O mais novo vírus, que agora já circula as ruas de Goiânia, deixando a cidade em estado de alerta, vem preocupando os cidadãos. De acordo com o ginecologista-obstetra do Hospital e Maternidade Dona Íris, doutor Marcos Lázaro de Souza Gondim, o impacto da varíola do macaco irá depender das campanhas educativas e preventivas, desempenhadas pelas políticas públicas de saúde junto à população, principalmente a mais carente.

De acordo com a coordenadora Gabriela Rodrigues, o teste funciona de modo a amplificar o DNA de vírus em temperatura constante, com uma amostra coletada da lesão na pele. Quando há presença de vírus, o pH da solução cai, e sua coloração passa de vermelha para amarelada, indicando um teste positivo.

“O teste já foi desenvolvido e validado. Já está está disponível para ser transferido para alguma empresa que tenha interesse em comercializá-lo”, declarou a professora Gabriela. Vale ressaltar que para que a vacina continue a ser desenvolvida e distribuída para a população, o teste depende de investimentos por parte das autoridades de saúde.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *