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No dia 29 de julho de 2022, a UFG começou a desenvolver o LAMP (loop mediated isothermal amplification), o teste que detecta a presença do DNA do monkeypox virus na amostra do paciente. Seus desenvolvedores foram a coordenadora da pesquisa do Instituto de Química da UFG, Gabriela Rodrigues, com a contribuição do aluno de doutorado Paulo Felipe Neves Estrela e da pós-doutorada Kézia Gomes de Oliveira, ambos especializados em Química.
O mais novo vírus, que agora já circula as ruas de Goiânia, deixando a cidade em estado de alerta, vem preocupando os cidadãos. De acordo com o ginecologista-obstetra do Hospital e Maternidade Dona Íris, doutor Marcos Lázaro de Souza Gondim, o impacto da varíola do macaco irá depender das campanhas educativas e preventivas, desempenhadas pelas políticas públicas de saúde junto à população, principalmente a mais carente.
De acordo com a coordenadora Gabriela Rodrigues, o teste funciona de modo a amplificar o DNA de vírus em temperatura constante, com uma amostra coletada da lesão na pele. Quando há presença de vírus, o pH da solução cai, e sua coloração passa de vermelha para amarelada, indicando um teste positivo.
“O teste já foi desenvolvido e validado. Já está está disponível para ser transferido para alguma empresa que tenha interesse em comercializá-lo”, declarou a professora Gabriela. Vale ressaltar que para que a vacina continue a ser desenvolvida e distribuída para a população, o teste depende de investimentos por parte das autoridades de saúde.