- São condenados os assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes - 30 de outubro de 2024
- IA’s, infoxicação e descredibilidade: Reuters divulga previsões para o panorama jornalístico em 2024 - 22 de janeiro de 2024
- Brasil, o país do vôlei feminino - 15 de agosto de 2023
Após decisão ser levada ao 2º turno, políticos posicionam-se em relação a Lula (PT) e Bolsonaro (PL)
No último domingo (2), foi decidido o segundo turno das eleições presidenciais, entre os dois candidatos mais votados: Luis Inácio Lula da Silva (48,43%) e Jair Bolsonaro (43,20%). Com isso, veio também a necessidade do suporte de ex-candidatos e atuais políticos.
Em relação a Bolsonaro, os eleitos Romeu Zema (Novo-MG), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Claúdio Castro (PL-RJ) e Sérgio Moro (União Brasil-PR), firmaram seu apoio à reeleição. Além desses, PSC e Rodrigo Garcia (MDB-SP) também declararam seus votos ao presidente.
Já Lula, conta com apoio confirmado de Alexandre Frota (sem partido), Roberto Freire, atual presidente do Cidadania, e Tasso Jereissati, ex-presidente do PSDB. O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o governador Helder Barbalho (MDB-PA) e o PDT também decidiram apoiar Lula.
O MDB e o PSDB, dois dos maiores partidos do país, liberaram seus membros a apoiarem quem desejassem na disputa presidencial. O primeiro, por sua vez, tomou essa decisão após – sem autorização – ser apontado como favorável a Bolsonaro pelo governador Garcia.
Os ex-candidatos à presidência
Ciro Gomes (PDT), seguiu a linha de seu partido ao apoiar Lula, assim como Simone Tebet (MDB), que definiu sua posição na tarde seguinte a Ciro (5).
A candidata pelo União Brasil, Soraya Thronicke, resolveu não apoiar nenhum lado da disputa e chamou ambos de “bandidos”:
“Nenhum desses bandidos merecem o meu apoio. […] Obrigatoriamente preciso ser impessoal. […].”, disse Soraya via Twitter.
Felipe D’Ávila (Novo), também optou pela neutralidade:
“Os dois que lideram as pesquisas não têm nenhuma proposta para o Brasil. Ficamos numa discussão vazia entre nós e eles. Não vou apoiar nenhum dos dois populistas no segundo turno.”, disse o ex-candidato.
Ainda são esperadas mais declarações oficiais de apoio a ambos os candidatos, como as de Leonardo Péricles (UP) e Vera Lúcia (PSTU), que já definiram ser contra Bolsonaro, e Padre Kelmon (PTB), apoiador do presidente.