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Victor e Gabih formaram um duo musical há três anos, quando se conheceram e começaram a namorar. Apesar de tão jovens, a dupla esbanja talento e se aventura por diversos estilos, como rock, blues, MPB e folk. A trajetória dos dois passou a se destacar ainda mais quando se apresentaram no programa The Voice Brasil, virando todas as cadeiras dos jurados e passando para a fase de grupos no time de Lulu Santos.

Saiba mais da trajetória dos goianos, das expectativas para a carreira profissional e sobre a participação na competição.

Luara Soares: Poderia nos contar mais sobre quem são vocês e como tudo começou, por favor? 

Gabih: A minha família sempre foi muito artística. O meu pai e o meu tio tinham uma dupla sertaneja. Apesar de não se identificarem tanto, era um estilo que estava em alta e a parceria se chamava “Marden e Marley”. Meu avô é ator, a minha avó é atriz e também cantora, a minha tia foi artista plástica, o meu tio é poeta e estudou música… Então é uma família muito musical. Porém, eles nunca me influenciaram diretamente a seguir essa carreira, porque eu acho que tinham medo de não dar certo. É realmente uma vida de muita luta. A gente não tem certeza de onde vai chegar, mas tem a vontade de viver disso.

Sobre o Victor: ele também teve dificuldade em se assumir enquanto artista. Toca desde os oito anos de idade, é muito talentoso, multi instrumentista e produtor musical. Durante muito tempo negou isso e tinha o sonho de conhecer outros países. Ele inventou de ir para um navio e inclusive nós dois fomos no início desse ano. Antes de ir para o The Voice a gente estava trabalhando e voltamos. Há quatro anos ele também trabalhou em outro navio e como técnico de som descobriu que poderia sim ser músico. As pessoas davam suporte dizendo que ele é muito talentoso.

LS: O que mudou nos ensaios e na preparação de vocês durante essa caminhada? 

G: A gente sempre ensaiou bastante, mas com o tempo foi dando uma leve relaxada. Nós já nos conhecíamos bem e já estávamos mais seguros, a não ser pelo The Voice que teve que vir com tudo e com uma preparação muito intensa.

LS: É difícil iniciar a carreira cantando estilos musicais diferentes na cidade conhecida como a “capital do sertanejo”? 

G: Não foi difícil, porque por incrível que pareça Goiânia é muito diversa e tem várias pessoas que adoram o que a gente toca, então sempre teve público e trabalho. A gente reconhece que cantando esse estilo não vamos chegar a ter uma dimensão muito grande e nem é o nosso intuito. A gente gosta daquilo que faz parte da nossa alma, aquilo que está dentro do nosso coração e é o que vale mais do que qualquer outra coisa, como fama ou dinheiro.

LS: Você comentou sobre não ter a fama e o dinheiro como prioridades na carreira da dupla. Comente mais sobre o assunto.

G: Não são prioridades, mas são coisas importantes. A questão do dinheiro, principalmente, porque a gente precisa se manter. Está tudo muito caro e cada vez mais difícil ter uma condição básica e um mínimo de conforto.

LS: Quem teve a ideia de se inscrever no The Voice?

G: A ideia foi minha e para mim era um sonho. Para o Victor, é um aprendizado muito grande. Ele está muito feliz em poder aprender com todos ali e está sendo uma experiência maravilhosa.

LS: Anteriormente o duo se chamava Folkai, por que vocês decidiram mudar?

G: A princípio, o nosso intuito era tocar mais folk e músicas relacionadas a esse estilo. Se chamava folk + cai de “caipira”. Fizemos essa junção, mas depois decidimos mudar porque nos limitava muito e o nosso show é bem diverso.

Foto: Reprodução

A fase das batalhas está chegando e a dupla continua na competição! Siga o perfil oficial no Instagram @victoregabih para torcer e acompanhar o casal.

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